Impacto do consumo sobre a população

De acordo com as pesquisas medicinais, em 1980, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Mie, coordenado pelo professor Hitoshi Itoh, apresentou a conclusão do primeiro estudo sobre as propriedades anticancerígenas do Agaricus blazei, no “39th General Meeting of Japanese Cancer Academy”, que teve início em 1972, com o trabalho denominado “Antitumor activity of Basidiomycetes” (Ito, 1972). Depois disso, cientistas da Universidade de Mie e Universidade de Shizuoka, pesquisaram e descobriram que um polissacarídeo (notadamente, ß-glucana) atuava como substância anti-tumoral. Quando esse resultado foi divulgado, houve um “boom” no consumo desse cogumelo, principalmente no Japão. Seus efeitos farmacológicos estão sendo reconhecidos gradativamente. As pesquisas dos cientistas japoneses revelaram que o polissacarídeo ß-glucana atua no organismo humano aumentando as funções imunológicas, acarretando o aumento de macrófagos, “Natural Killer Cells” (NKC), células T, células B e células complementares, evitando a regeneração e a metástase do câncer.

Higaki et al. (1997) avaliaram um método estável para o cultivo e a análise farmacológica do Agaricus blazei. Nesse estudo, estabeleceram um método para colher os corpos de fruticação do cogumelo com componentes estáveis, mediante o uso de melhores técnicas citogenéticas. Foram realizadas pesquisas científicas médicas para testar os efeitos medicinais desse cogumelo cultivado pelo novo método. Nos resultados destes estudos, os autores comprovaram seus efeitos positivos em quadros de hipertensão, dermatite e diabetes.

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